A partir do dia 13 de abril, o Programa Justiça & Conservação vai trazer uma série de entrevistas com proprietários de Reservas Naturais do Patrimônio Natural (RPPNs) de todos os biomas brasileiros: Caatinga, Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Pantanal e Pampas.
A parceria com a Confederação Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN) vai divulgar muitas curiosidades e informações sobre as áreas protegidas mantidas pela iniciativa de proprietários particulares. Conheça o lado humano da conservação: quem são as pessoas responsáveis por esses espaços; como foi a decisão de proteger eternamente áreas valiosas do ponto de vista imobiliário; quais são as dificuldades enfrentadas; como melhorar a proteção do patrimônio natural brasileiro; os benefícios em se criar uma RPPN; as vantagens para empresas manterem uma reserva e muito mais.
“As RPPNs contribuem para a ampliação das áreas protegidas no país e possibilitam a participação da iniciativa privada na conservação da biodiversidade. A iniciativa de divulgar isso para a sociedade é fundamental, tanto para o aumento das áreas protegidas quanto para que cada vez mais pessoas entendam a importância das reservas que fornecem ar puro, água de qualidade, qualidade de vida, proteção contra eventos climáticos e refúgio para a fauna e a flora nativa”, explica Eliel Assis Queiroz, diretor da CNRPPN.
Conservação para todo o sempre
As Reservas Naturais do Patrimônio Natural (RPPNs) são unidades de conservação de domínio privado, criadas por vontade dos próprios donos, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas proprietárias de imóveis rurais ou urbanos e com potencial para a conservação da natureza. Em geral, são áreas com bom grau de preservação.
“O objetivo de transformar uma área verde em RPPN é a conservação perpétua, uma vez que o processo legal não pode ser desfeito. Qualquer cidadão ou empresa pode requerer junto aos governos municipais, estaduais ou federais que sua área verde seja reconhecida como reserva particular”, diz Angelo Guimarães Simão, conselheiro da Associação dos Protetores de Áreas Verdes do Paraná (APAVE), organização com mais de 10 anos de atuação para incentivo e manutenção das florestas urbanas.
Há mais de 1.750 RPPNs espalhadas pelo país de diversos tamanhos, desde menos de 1 hectare até dezenas de milhares de hectares. Com isso, mais de 800 mil hectares de áreas naturais e biodiversidade serão conservadas para todo o sempre.
Nas reservas são permitidas atividades de pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais, conforme previsto no seu plano de manejo. Quer saber mais sobre as florestas particulares do Brasil?
Estreia da série de entrevistas
13 de abril, às 18h
Participantes:
- Eliel Assis Queiroz, Conselheiro da CNRPPN e Proprietário da RPPN Agulhas Negras (RJ);
- Angelo Simão, Conselheiro da Associação dos Protetores de Áreas Verdes do Paraná (APAVE), Diretor de Comunicação da CNRPPN e Proprietário da RPPN Refúgio Carolina (PR);
- Maria Cristina Weyland Vieira – Diretora Técnica da CNRPPN, Presidente da Associação de RPPN de Minas Gerais (ARPEMG) e Proprietária da RPPN Fazenda Lagoa (MG);
- Paula Moura, secretária da CNRPPN, Presidente da Associação Adianto e co-fundadora da RPPN Sítio da Luz (RJ), reserva com sistema de condomínio.
O Programa Justiça & Conservação é transmitido pelo canal no Youtube Observatório Justiça e Conservação e também pela Rádio 95,7 FM de Curitiba. Desde 2018, traz diariamente entrevistas sobre Política, Meio Ambiente, Cidadania, Ciência, Cultura, Saúde e Turismo.
A Confederação Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN) é a instância máxima de representação das RPPNs no Brasil.
Junto com as Associações Estaduais e Regionais de Proprietários de RPPNs e Articuladores Estaduais, a CNRPPN atua no desenvolvimento de iniciativas que contribuam para a articulação e integração dos Proprietários de RPPNS e para o constante aperfeiçoamento de políticas públicas relacionadas a essa importante modalidade de Unidade de Conservação.
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