O procurador-geral de Justiça do Paraná, Ivonei Sfoggia recebeu na última terça-feira (30) o reconhecimento de conservacionistas por conduzir com excelência os esforços do Ministério Público Estadual em prol da conservação da biodiversidade no Paraná.
Ele ganhou uma foto emoldurada do fotógrafo Zig Koch com a imagem de uma araucária, além de livros sobre a história da árvore e de boas práticas de conservação. No encontro, também foram valorizados os esforços dos promotores estaduais Alexandre Gaio, Priscila Cavalcante e do coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente Habitação e Urbanismo, Alberto Machado Vellozo.
Participaram da reunião representantes do Observatório de Justiça e Conservação, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Observatório de Conservação Costeira (OC2), Instituto Federal do Paraná (IFPR), Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Hub Verde.
Clóvis Borges, diretor da SPVS, reconheceu o trabalho do MPE na difusão de boas práticas em defesa da biodiversidade. “Se temos no Paraná um parceiro que busque atender a interesses legítimos da sociedade, ele é o MP”. O diretor também valorizou a qualidade dos esforços do programa Mata Atlântica em Pé, conduzido pelo MPE, com a intenção de localizar as maiores degradações de mata nativa no estado da última década. Os envolvidos não só responderão pelo descumprimento da Lei, como serão obrigados a recuperar e compensar os danos causados. A primeira etapa da iniciativa já revelou uma área desmatada do tamanho de um dos maiores bairros de Curitiba.
Dailey Fischer, do Observatório de Conservação Costeira (OC2) reforçou a importância da atenção que o MPE vem dedicando à conservação, em um momento em que o governo do estado fragiliza a participação de entidades como o Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense (COLIT) e do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (CEPHA). No início de maio, inclusive, por não concordarem com a “equivocada política cultural da atual gestão, que coloca o patrimônio natural e histórico do Paraná em perigo”, os membros do CEPHA assinaram uma renúncia coletiva.
Para Alberto Velozzo, que reconheceu a eficiência e coragem dos promotores que atuam na linha de frente do enfrentamento às irregularidades, a missão dada ao MPE de está sendo cumprida “em razão do envolvimento com a sociedade civil e da chancela da comunidade”.
Ivonei Sfoggia disse ter ficado “lisonjeado e feliz” pelo reconhecimento e reiterou a continuidade do apoio do MPE à defesa das áreas nativas do Paraná.
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