Durante a oferta de atendimento médico e odontológico às comunidades indígenas e tradicionais do litoral do Paraná, o fotógrafo Bruno Santos registrou rostos dos indígenas que estão ameaçados pela falta de atenção pública e pela possibilidade de instalação do porto privado em Pontal do Paraná, que afetaria e expulsaria essas pessoas de onde vivem há séculos.
Os 4,3 mil hectares onde se pretende construir o complexo industrial portuário e o conjunto de obras que o atenderia até hoje não foram demarcados pela empresa Balneária Pontal do Sul S/A.
Ela recebeu as terras em 1949 do Governo do Paraná, mas não fez o que foi exigido pouco tempo depois pela Assembleia Legislativa do Estado: a demarcação e o reconhecimento dos ocupantes com direito à posse, como os indígenas e integrantes da comunidade tradicional de Maciel. Os retratos a seguir nos lembram de que o drama do porto tem rosto.
As fotos foram produzidas pelo fotógrafo Bruno Santos.
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